sábado, 7 de agosto de 2010

Resultados de um experimento científico na prática da meditação grupal

 O poder do pensamento e a forma como ele atua em nossas vidas é desconsiderado por muitos, se não quase a grande maioria das pessoas. Após vários experimentos, realizados por inúmeros cientistas de renome internacional, está sendo possível comprovar cientificamente o quanto a máquina humana chamada "cérebro" é capaz de fazer.

Um dos estudos que têm chamado a atenção da comunidade científica refere-se ao que se intitula de "consciência grupal", ou seja, membros de um determinado grupo podem provocar efeitos impactantes em qualquer situação quando este grupo age totalmente concentrado em um mesmo tipo de pensamento.

Posto isto, tem sido comprovado a partir de um estudo sistemático de intenção grupal os efeitos que uma prática bem conduzida de meditação pode gerar, como por exemplo, na ressonância que induz a redução de dores e determinados conflitos. 


Durante algumas práticas meditativas em grupo, quando específicas, a mente pode se sintonizar numa mesma frequência, sendo que essa frequência começa, portanto a se organizar de forma coerente, ordenando as frequências desordenadas à sua volta.

Uma prática abordada pelo estudo foi o Efeito Maharishi da Meditação Transcendental (MT), introduzido no Ocidente pelo Maharishi Mahesh Yogi nos anos 60. Dois tipos de meditação foram cientificamente estudados: 1) meditação não-direcionada e 2) meditação com intenção deliberada. No caso 2), o estudo exigia maior experiência e concentração, onde meditadores de estágio avançado escolhiam uma área de concentração e direcionavam a prática da meditação para resolver conflitos sociais e diminuir a taxa de violência naquela região.


Para validar o impacto desta experiência, foram realizados vários estudos, sendo que um deles foi testado em 24 cidades distintas dos Estados Unidos. O resultado obtido foi uma diminuição de 24% no número de crimes quando a cidade chegava a ter pelo menos 1% dos habitantes daquela cidade a praticar a meditação (MT) regularmente.


Em 1993, o National Demonstration Project (grupo de meditadores avançados em MT) focalizou Washington D.C. durante um surto de crime violentos. No decorrer de 05 meses, a taxa de violência foi caindo e quando o grupo de meditadores se desfez, a criminalidade voltou a subir. Vale ressaltar que o estudo demonstrou que o efeito não foi provocado por outros fatores externos, como medidas policiais ou campanhas anti-crimes.


Outras diferentes pesquisas foram realizadas no âmbito da resolução de conflitos globais e sociais, como às questões de embate entre Israel e Palestina, miséria no Canadá, taxa de crescimento econômico, devastação de áreas de florestas, e outros. Todas essas questões obtiveram resultados expressivos devido a prática da meditação grupal.

Essa gama de estudos pela comunidade científica, no fundo não irá alterar em nada nosso estado de ser. Entretanto, tais experimentos revelam claras evidências de que o pensamento pode afetar profundamente aspectos da vida. Assim, cada pensamento, cada julgamento, ainda que inconsciente, tem seu efeito

Portanto, talvez seja um momento bastante oportuno para apreciarmos a existência humana como uma dádiva potencialmente capaz de provocar efeitos consideráveis em qualquer disciplina de nossas vidas. Vale assim, uma reconsideração por tudo aquilo que pensamos, seja verbalizado ou não. E essa relação que traçamos com o mundo será sempre mantida, mesmo quando em silêncio.


"A resolução dos conflitos internos individuais leva à resolução do conflito global".

Adaptado de O experimento da intenção
(Mctaggart, L.)

Observação: o texto tem como objetivo apenas trazer uma menção no campo da ciência no que diz respeito a prática meditativa, sendo que a intenção de qualquer prática não é capaz de provocar alterações em nossa mais Pura Consciência, enquanto seres já plenamente realizados. Em síntese, todas estas questões são travadas portanto no campo da ilusão material, onde somente o pensamento é capaz de agir e reconhecer a forma. Na "não-forma" fica a sabedoria intrínseca daquilo que somos, em essência.

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